“Uma célula requer energia não só para realizar todas as suas funções, se não para o mantimento de sua estrutura. Sem energia, a vida se extinguiria instantaneamente e o tecido celular colapsaria. A fonte dessa energia é a radição do Sol”. – Albert-Szent Györgyi, bioquímico ganhador do Nobel de Medicina de 1937.
Györgyi afirmava em seus estudos que a água é a mãe de todos os processos vitais na célula e que os processos que ela realiza – permitindo a transferência de energia em nossa biologia – se devem ao elétron. Dizia, igualmente, que a vida se resume em uma corrente elétrica entre os diversos corpos, em trocas entre elétrons em estado excitado e elétrons em estado fundamental. Recentemente, uma pesquisa científica logrou capturar que uma célula emite biofótons antes de morrer, exatamente o que fazem as estrelas, guardadas as devidas proporções.
Com esses dados não queremos complicar a mente de nosso leitor mas, simplesmente, oferecer as respostas visíveis a um processo invisível que é a arte da acupuntura. Saberíamos dizer o que é o fogo? Saberíamos com exatidão dizer o que é a eletricidade? Se nossa ciência não conseguiu dar resposta à essas perguntas, por que ri do Qi?
Zhen (针 – agulha) Jiú (灸 – fogo) em sua grafia original, o termo acupuntura é hoje amplamente conhecido no mundo inteiro. Milhares de anos se passaram desde o começo do uso dessa técnica, milhões de pessoas se beneficiaram de sua aplicação e cada vez mais a ciência ocidental incorpora às suas cadeiras essa antiga arte. A acupuntura tem sua origem na China milenária e faz parte de um dos pilares da Medicina Tradicional Chinesa. Os grandes sábios daqueles tempos conseguiram mapear os canais energéticos do corpo humano e, influenciando-os, obtinham efeitos físicos no organismo de quem os procurava, revitalizando e curando. Hoje, nos aproximamos aos poucos das correntes sutis de nosso universo, e redescobriremos, surpresos, que os antigos, sim, estavam certos.